28 de março de 2008

Análise bibliográfica: Design for the real World

Acabei de ler os capítulo que achei mais interessantes do livro Design for the Real World de Victor Papanek. Porque o livro era em inglês então achei mais fácil fazer as citações e meus comentários tudo na mesma língua.

Os três capítulos que julguei ser mais interessantes foram:
What is design? - a definition of the function complex.
Phylogenocide - a History of the Industrial Design profession
Our Kleenex Culuture - Obsolescence and Value

Esse último achei o mais interessante pois ele aponta mais na direção da função social do designer.

As minhas anotações estarão disponíveis. Estou tentando descobrir como funciona o google docs pra poder compartilhar como todos mas por enquanto é só pedir por e-mail.
emersontanaka@gmail.com

Achei o livro muito interessante como início da nossa pesquisa bibliográfica pois tenta definir design, nos dá um resumo sobre a profissão de designer e aponta as responsabilidades sociais do designer.

-Emerson Tanaka

22 de março de 2008

Andamento de pesquisa: Visita ao MASP


MASP

No dia 20 de março, fui visitar as exposições do MASP. Lá haviam 3 exposições diferentes: "Coleção Itaú", "O Convívio Social nos olhos de Tatsumi Orimoto" e "A Arte do Mito".Foi bem interessante pelo fato das três exposições terem temas diferentes de cada época. É possível fazer algumas comparações da arte na antigüidade e a arte da atualidade.

"A Arte do Mito" se trata de uma exposição voltada mais para os seguintes temas: religião, mitologia grega, a natureza das coisas e auto-retratos. A maioria das peças com características religiosas e mitologicas são de estilos muito usados na época onde dava valor á forma e a perfeição na pintura a tela ou nas esculturas feitas de mármore. Onde se destaca cenas religiosas como por exemplo a "Ressurreição de Cristo" por Raffaello Sanzio (pintado por meados do ano de 1500) e de mitologia grega como a cena "O banho de Diana" por François Clouet (pintado entre 1559~1560)



( Ressurreição de Cristo - Raffaello Sanzio )




( O Banho de Diana - François Clouet do site do MASP )



Também nessa exposição haviam pinturas de Cândido Torquato Portinari onde era exposto pinturas da série retirantes. A técnica usada é bem diferente aos quadros q mostrei nas imagens acima. Não existe aquela busca pelo perfeito e o principal tema desse quadro é "a natureza das coisas". Esse foi o que me chamou mais a atenção.


(Criança morta - Cândido Torquato Portinari, 1944)


"Coleção Itaú" exposição voltado para o Moderno. Achei bem interessante principalmente na hora de comparar a arte usada nos anos de 1500 e a arte conhecida como moderna onde fazem uso de representações mais "estilizadas" para mostrar as formas e o uso da abstração.



( O Impossível - Maria Martins )



Gostei muito de algumas imagens onde usa a técnica conhecida como xilogravura


( Vila Operária - Lívio Abramo )


Também acabei conhecendo diversar outras técnicas de arte que nunca ouvi falar ou que nunca pensaria em fazer algo parecido, como por exemplo, o estilo de Geraldo de Barros onde ele usa fotografia, ponta-seca e nanquim sobre negativo.

(Sem Título - Geraldo de Barros)


Muitos quadros me chamaram atenção como por exemplo "Bailarinas" de Samson Flexor. Uma das coisas que me perguntei enquanto olhava o quadro..."Quantas bailarinas tem aí?". Bem eu fiquei em dúvida entre 8 e 9. Alguém dá mais?


(Bailarinas - Samson Flexor)


"O Convívio social nos olhos de Tatsumi Orimoto" foi uma exposição bem divertida. A maneira como esse fotógrafo vê o mundo e como representa através das fotos me deixou bem espantada. Passei a ser fã do senhor "Homem-Pão" e da mãe de Tatsumi. A grande maioria das fotos q estavam na exposição, no primeiro olhar, achei algo um tanto ..."cômico". Mas em suas fotos com sua mãe (da qual é vítima de Alzheimer e depressão) em situações de se estranhar discute-se um assunto importante que é a exclusão social. A seguir algumas fotos de Tatsumi.



Acredito que com essas exposições podemos ter uma pequena noção do que o Design pode se tornar no futuro. Acredito a arte em geral pode estar seguindo no caminho do mais "diferente" o possível. Pois o mais diferente chama mais a atenção e de uma certa forma se destaca deixando os observadores interessados. E como design também é arte, talvez estejamos seguindo esse mesmo rumo.(Claro!É só uma teoria)

Bem...É isso!

Vale a pena conferir as exposições do MASP!

-Julie Sakai

21 de março de 2008

Andamento da Pesquisa - Exposições dia 16 de março







Segall Realista - Centro Cultural Fiesp.

Exposição em comemoração aos 50 anos da morte e Lasar Segall (1891-1957) e comemora as 4 décadas de inauguração do Museu Lasar Segall.
ótima oportunidade de conhecer mais profundamente a obra do pintor, desenhista, gravurista e escultor lituano, naturalizado brasileiro.
Segall ficou mais conhecido pelo período expressionista, porém a obra reune cerca de 150 obras do período em que o artista se afasta do expressionismo buscando uma obra mas "clássica e atemporal". Sua obra sofre grande influência do Brasil, no período de 1920 a 1940 suas cores são mais puras e vivas, Segall pintava retratos de amigos e anônimos; estes , na sua maioria eram negros, como na obra Bananal. Segall buscava uma arte genuinamente brasileira. A presença de um artista europeu de vanguarda no Brasil foi muinto importante pra o moviento modernista.
A obra que masi me chamou atenção foi Morro Vermelho. O quadro mostra uma mulata segurando o filho nos braços, como uma "virgem e o menino". Há uma profundidade no quadro, Segall trabalha com a perspectiva, seprando o primeiro plano do fundo; se opondo as composições expressionistas de vanguarda, onde primeiro e segundo plano não se separam. Assim Segall trabalha uma obra mais realista. Pude notar também certa influência do cubismo. Havia um quadro onde as figuras me lembraram máscaras africanas, como nas obras de Picasso.
Sem dúvida um grande e importante artista, saí da exposição muinto satisfeito.



Faces do Realismo - Centro Cultural Citi
"Esta exposição reuniu quatro artistas representativos de várias tendências, Fenando Pacheco (Minas Gerais), Cirton Genaro (São Paulo), Sérgio Lucena (São Paulo) e César Romero (Bahia), mas poderia ser cinqënta artistas, para mostrar a diversidade de pontos de vista e abrangência do tema. Estamos convencidos que uma infinita exposição antológica do nosso período mostraria a individualidade de cada um, mas apresentaria, ao final, um retrato de época, auto-retrato do século XXI". Jacob Klintowitz.


Por acaso tive a oportunidade de ver essa exposição muinto interessante, após sair do Centro Cultural Fiesp, passei em frente ao Citibank e resolvi aproveitar para visitá-la.
O primeiro artista que vi foi Fernando Pacheco, o que se pode encontrar nas obras deste artista são cores quentes, luminosidade e textura. O segundo foi César Romero, artista baiano que se inspira no artesanato popural nortestino, como couchas de retalho. Suas obras são trabalhadas em composições modudares que se repetem. O que me chamou a atenção foi que assim como um artista transforma trabalhos do artesanato popular em arte, assim também pode ser o trabalho do designer. Um trabalho de transformação.
O terceiro, e que particularmente mais gostei, foi Cirton Genaro. Seus quadros são cheios de meninos com olhares perplexos, camponeses devotos, suburbanos solitários, retratos de mulheres banhadas por uma luz dourada, são trabalhos bastante humanizados.
O último foi Sérgio Lucena. Lucena pinta paisagens, porém essas paisagens são criadas. Com uma pequena gama de cores, quentes ou frias, o artista cria horizontes cheios de atmosfera. Seus quadros são um convite a contemplação.
Fernando Pacheco César Romero Citon Genaro
Sérgio Lucena




"Olhai pro céu, olhai pro chão" - uma exposição multimídia

Fotografias de Paulo Vizeu e Vicki Harris - Reserva Cultural

A mostra reune 42 imagens, em grande formato, apresentadas em suportes inusitados, como caixotes de feira. Algumas fotografias foram impressas no chão, outras estão suspensas.
"Olhai pro céu, olhai pro chão" é uma cantiga infantil. Os fotógrafos Paulo Vizeu e Vicki Harris apontam seus olhares para os extremos. Montada de uma maneira inusitata a mostra é um convite a reflexão. As imagens cheias de texturas, reflexos e cores; as vezes beiram a abstração.É uma exposição cheias de referenciais - nos mostra como deve ser o olha do designer, sempre enchergando o mundo de uma maneira diferente

-Valdecir Xavier

15 de março de 2008

Andamento de pesquisa: visita à exposição "design a mesa"

No dia 14 de março eu visitei uma exposição chamada "Design a mesa" no campus da universidade SENAC. A exposição estava localizada no prédio da gastronomia que na verdade tratava-se de um conjunto de cozinhas. Em um pequeno 'hall' havia a exposição. Fiquei um tanto decepcionado porque era de um porte extremamente pequeno. Era apenas blocos com uma mesa montada de pratos típicos de países e de épocas importantes desses países. Ao todo eram 10 mesas representando: Japão, Brasil, México, Indía, França (século XVII a XIX), Império Romano, Marrocos, Grécia, Taillevent (França no reinado de Carlos V) e o Shabat Judaico. Do lado havia um breve texto descrevendo a época e algo interessante sobre a mesa.

Acho importante apenas destacar/observar como o design de cada mesa atendia as necessidades de cada povo e como os materiais usados depende da disponibilidade dos mesmos (ex.: Na mesa japonesa não havia pano de mesa, concluo que seja porque não haja muito terreno disponível para a plantação de algodão).

Porque não tinha nimguém por perto para pedir permissão no início, tirei fotos com o meu celular (1,3 mp) pois era o único meio disponível. Depois de eu ter tirado duas fotos de cada mesa, a coordenadora da gastronomia chegou e avisou que não poderia tirar mais fotos. Muito simpática, ela permitiu que eu ficasse com as fotos que já tinha tirado por serem de baixa resolução. Ousei perguntar se poderia usar as fotos na minha apresentação e ela disse que teria que fazer uma série de burocracia para obter a permissão. Acho que não vale a pena.

Anexado estão as tais fotos.
Obs.: realmente, não serão usados no seminário. Serão utilizados apenas para o restante do grupo ter uma idéia de o que era a exposição.


Shabat Judaico


Taillevent


Marrocos


México


India


Japão


Império Romano

Grécia


França (século XVII a XIX)


Brasil


-Emerson M. Tanaka

14 de março de 2008

ANDAMENTO DA PESQUISA

No dia 28 de fevereiro ( sim sim, foi no dia que o Peixe desmaiou hahaha ) formamos o nosso grupo de pesquisa da disciplina Teoria da Comunicação para estudarmos a questão: O que é design hoje?

O grupo 1 é composto por alunos: Camila May Kumamoto; Emerson Matsuo Tanaka; Érika Midori Ura; Julie Tiemi Suenaga Sakai e Valdecir Xavier.

Formado o grupo, foi aplicado um exercício de raciocínio onde cada membro apresentou um texto e desenho sobre o tema " O que é design hoje?". Após a discussão apresentamos à classe uma síntese do nosso raciocínio e iniciamos o nosso trabalho de formulação do Plano de Pesquisa.

Vamos postar aqui o nosso Primeiro Plano de Pesquisa (entregue para a avaliação no dia 03/03) e o Plano de Pesquisa Modificado ( entregue no dia 10/03) após a orientação do professro Mauro Claro que coordena a disciplina da Teoria da Comunicação do curso de design da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Os textos e desenhos do exercício de raciocínio mencionado anteriormente estão anexos no nosso plano de pesquisa e serão utilizados como uma base de comparação da nossa compreensão sobre o que é design antes e depois da pesquisa.

O nosso Plano de Pesquisa foi aprovado com algumas observações.
Dividimos a tarefa e no momento estamos desenvolvendo cada ítem citado no plano.

- Camila May -

13 de março de 2008

Começo de tudo....

Criação do blog concluída com sucesso ~ \o/

-Julie