21 de março de 2008

Andamento da Pesquisa - Exposições dia 16 de março







Segall Realista - Centro Cultural Fiesp.

Exposição em comemoração aos 50 anos da morte e Lasar Segall (1891-1957) e comemora as 4 décadas de inauguração do Museu Lasar Segall.
ótima oportunidade de conhecer mais profundamente a obra do pintor, desenhista, gravurista e escultor lituano, naturalizado brasileiro.
Segall ficou mais conhecido pelo período expressionista, porém a obra reune cerca de 150 obras do período em que o artista se afasta do expressionismo buscando uma obra mas "clássica e atemporal". Sua obra sofre grande influência do Brasil, no período de 1920 a 1940 suas cores são mais puras e vivas, Segall pintava retratos de amigos e anônimos; estes , na sua maioria eram negros, como na obra Bananal. Segall buscava uma arte genuinamente brasileira. A presença de um artista europeu de vanguarda no Brasil foi muinto importante pra o moviento modernista.
A obra que masi me chamou atenção foi Morro Vermelho. O quadro mostra uma mulata segurando o filho nos braços, como uma "virgem e o menino". Há uma profundidade no quadro, Segall trabalha com a perspectiva, seprando o primeiro plano do fundo; se opondo as composições expressionistas de vanguarda, onde primeiro e segundo plano não se separam. Assim Segall trabalha uma obra mais realista. Pude notar também certa influência do cubismo. Havia um quadro onde as figuras me lembraram máscaras africanas, como nas obras de Picasso.
Sem dúvida um grande e importante artista, saí da exposição muinto satisfeito.



Faces do Realismo - Centro Cultural Citi
"Esta exposição reuniu quatro artistas representativos de várias tendências, Fenando Pacheco (Minas Gerais), Cirton Genaro (São Paulo), Sérgio Lucena (São Paulo) e César Romero (Bahia), mas poderia ser cinqënta artistas, para mostrar a diversidade de pontos de vista e abrangência do tema. Estamos convencidos que uma infinita exposição antológica do nosso período mostraria a individualidade de cada um, mas apresentaria, ao final, um retrato de época, auto-retrato do século XXI". Jacob Klintowitz.


Por acaso tive a oportunidade de ver essa exposição muinto interessante, após sair do Centro Cultural Fiesp, passei em frente ao Citibank e resolvi aproveitar para visitá-la.
O primeiro artista que vi foi Fernando Pacheco, o que se pode encontrar nas obras deste artista são cores quentes, luminosidade e textura. O segundo foi César Romero, artista baiano que se inspira no artesanato popural nortestino, como couchas de retalho. Suas obras são trabalhadas em composições modudares que se repetem. O que me chamou a atenção foi que assim como um artista transforma trabalhos do artesanato popular em arte, assim também pode ser o trabalho do designer. Um trabalho de transformação.
O terceiro, e que particularmente mais gostei, foi Cirton Genaro. Seus quadros são cheios de meninos com olhares perplexos, camponeses devotos, suburbanos solitários, retratos de mulheres banhadas por uma luz dourada, são trabalhos bastante humanizados.
O último foi Sérgio Lucena. Lucena pinta paisagens, porém essas paisagens são criadas. Com uma pequena gama de cores, quentes ou frias, o artista cria horizontes cheios de atmosfera. Seus quadros são um convite a contemplação.
Fernando Pacheco César Romero Citon Genaro
Sérgio Lucena




"Olhai pro céu, olhai pro chão" - uma exposição multimídia

Fotografias de Paulo Vizeu e Vicki Harris - Reserva Cultural

A mostra reune 42 imagens, em grande formato, apresentadas em suportes inusitados, como caixotes de feira. Algumas fotografias foram impressas no chão, outras estão suspensas.
"Olhai pro céu, olhai pro chão" é uma cantiga infantil. Os fotógrafos Paulo Vizeu e Vicki Harris apontam seus olhares para os extremos. Montada de uma maneira inusitata a mostra é um convite a reflexão. As imagens cheias de texturas, reflexos e cores; as vezes beiram a abstração.É uma exposição cheias de referenciais - nos mostra como deve ser o olha do designer, sempre enchergando o mundo de uma maneira diferente

-Valdecir Xavier

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