15 de maio de 2008

Hoje, o que deve ser o design?

É inevitável termos de descobrir uma forma de consumismo e de escolha mas responsável e madura e gerar um novo modelo, mas sutil, de oferta e procura. O design, que atualmente funciona como uma forma alargada de publicidade ou como resposta a um simples problema de procura de mercado, terá também de amadurecer.
As pessoas passaram décadas enchendo suas casas com objetos, hoje elas não estão satisfeitas com o meio em que vivem. O mundo deve ser encarado como um objeto em si mesmo, e deve ser cuidado.
O design enquanto profissão deve tornar-se adulto, contruibindo para que consumidores de todo o mundo dêem estímulo a estas novas aspirações (em contraposto às individuais)

Compilado do livro Os Significados do Design Moderno - A Caminho do Século XXI - Peter Dormer


Valdecir Xavier

6 de maio de 2008

BIOMIMÉTICA: COMO A NATUREZA INSPIRA O DESIGN MODERNO

Uma lição de projeto eficiente. O baixo coeficiente de arrasto ajuda o peixe-cofre a ter velocidade equivalente a seis vezes o comprimento de seu corpo por segundo, usando como estabilizadores as bordas em forma de quilha da carapaça. O peixe-cofre serviu de inspiração para o Bionic Car da Mercedes Benz. O fluxo de vapores do teste num túnel de vento em Stuttgart comprova a excelente aerodinâmica do veículo que ajuda a melhorar seu consumo para 30 quilômetro por litro de combustível.

*É um resumo da matéria publicada na revista National Geographic no mês passado, mas quem quiser ler na íntegra( vale a pena viu ;) é só entrar no site National Geographic - Design da Natureza



O que tem nadadeiras como as da baleia, pele parecida com a do lagarto e olhos similares aos da mariposa?

O futuro da engenharia.

"Cada espécie, mesmo aquelas extintas, é uma história de sucesso, otimizada por milhões de anos de seleção natural. Por que não aprender com o que foi lentamente aperfeiçoado pela evolução?" Andrew Parker (biólogo evolucionista)

"A biomimética nos proporciona um conjunto diverso de ferramentas e idéias, às quais normalmente não teríamos acesso."
Michael Rubner ( cientista de materiais)

"A gente não precisa reproduzir a pele de um lagarto para fazer um coletor de água; ou o olho de uma mariposa para confeccionar um revestimento anti-reflexivo, mas as estruturas naturais nos fornecem uma pista para o que há de útil em um mecanismo. E talvez a gente possa até mesmo aperfeiçoar tais aspectos."
Robert Cohen (engenheiro químico)


Biomimética ou Tecnologia Biônica é uma disciplina que busca em estruturas naturais soluções para problemas na engenharia, na ciência dos materiais, na medicina e em outros campos.
Nesta matéria, a revista foca nos trabalhos realizados pelo biólogo evolucionista Andrew Parker, pesquisador vinculado ao Museu de História Natural de Londres e à Universidade de Sydney. Entre os trabalhos do Parker podemos destacar pesquisas que desembocaram em telas mais luminosas para telefone celular através da investigação da iridescência da borboleta e do besouro, assim como o revestimento anti-reflexivo dos olhos da mariposa.
Parker busca ficar inspirado até mesmo em uma natureza que já não existe mais: por exemplo, no olho de uma mosca que, há 45 milhões de anos, ficou preservada em âmbar, ele notou microscópicos enrugamentos que reduziam a reflexão da luz e esse mesmo tipo de estrutura agora passa a ser usado em painéis solares.
O trabalho de Parker é uma pequena parte do movimento cada mais vigoroso e global da biomimética. Abaixo segue uma lista de exemplos da pesquisa sobre a tecnologia biônica desenvolvidos em alguns países.

- EUA e Inglaterra: investiga as protuberâncias nas bordas de ataque dos lóbulos da cauda da baleia-jubarte a fim de construir asas mais eficientes para avião.

- Alemanha: estuda as penas primárias, similares a dedos, das aves de rapina com intuito de projetar asas cuja forma se altera durante o vôo, reduzindo assim o arrasto e aumentando o rendimento de combustível.

-Zimbábue: arquitetos estudam de que modo os cupins controlam a temperatura, a umidade e o fluxo de ar em sua toca, na expectativa de projetarem edifícios mais confortáveis.

-Japão: pesquisadores médicos conseguiram reduzir o incômodo das injeções com o uso de agulhas hipodérmicas com a ponta dotada de minúsculo serrilhado, semelhante ao da probóscide de um mosquito, que reduz a estimulação dos nervos.

Ainda há estudos em desenvolvimento sobre:
- As características ópticas do brilho metálico e as cores deslumbrantes das aves e besouros;
- Bico do tucano, uma estrutura leve e resistente;
- A seda de aranha, cinco vezes mais forte e bem mais flexível que alguns aços especiais;
- A luz fria quase sem perda de energia produzidos pelos vaga-lumes;
e assim infinitamente...

Os pesquisadores só consideram um projeto de biomimética bem-sucedido quando há a possibilidade de ser aproveitado pelas pessoas. "Não basta descobrir estruturas maravilhosas na natureza", diz engenheiro químico Robert Cohen. "O que me interessa é como podemos transformar tais estruturas em algo útil no mundo real."

Um dos reaproveitamentos mais promissores de projetos naturais é um robô inspirado em organismos vivos que possa ser usado em locais em que os seres humanos costumam ficar ou muito expostos, ou muito entediados, ou correr riscos em demasia.

Recolhendo água através da pata, um diabo-espinhoso do deserto australiano é capaz de levar o líquido até boca por canaletas entre as escamas. Com base em mecanismo similar os cientistas esperam aperfeiçoar tecnologias de captura de água em regiões secas.

Ao examinar carrapichos em sua calça e no pêlo de seu cão após caminhar pelo mato em 1948, o suíço George de Mestral notou que a ponta de seus espinhos era curva, formando ganchos - e com base nisso inventou o velcro.

Traduzindo a força da baleia em energia eólica, Frank Fish ajudou a projetar pás de moinho de vento com nódulos inspirados nas nadadeiras da baleia jubarte.

Pele de tubarão. A água escorre pelas microrranhuras sem fazer turbilhão reduzindo assim o atrito. As escamas também desestimulam a adesão de cracas e algas - e serviram de inspiração para revestimento que logo poderão ser aplicados contra essas criaturas no casco dos navios da Marinha americana.

Revista: NATIONAL GEOGRAPHIC
Edição: ABRIL DE 2008


O DESIGN HOJE, mais do que nunca, precisa se inspirar na Mãe Natureza que por bilhões de anos buscou a perfeição através da evolução.

Os problemas de design estão um pouco por todo o lado, e não apenas na decoração como aparentemente pode parecer. Assim, no DESIGN DE HOJE a necessidade de trabalhar em uma equipe multiprofissional se torna cada vez mais necessária em projetos buscando o desenvolvimento sustentável.


- Camila May


4 de maio de 2008

Exposição: Street Art

No dia 30 de Abril, fui ao Ibirapuera ver a exposição “Street Art”, que reunia obras de artistas brasileiros e italianos.

Uma ótima observação de um dos curadores, Fábio Magalhães, foi em relação a lei “Cidade Limpa”, onde ele diz: “Com a ausência da publicidade restou apenas o graffiti como expressão imagética, nas praças, nas ruas, nas empenas de edifícios, nas pontes e viadutos”. Podemos realmente notar isso, além de que aqui (São Paulo) ser a cidade mais grafitada do mundo.

Muitas das obras tinham como crítica a sociedade...


Autor: Bugre

Obra: Escarro, 2007

Nessa obra, ele utilizou materiais interessantes, numa colagem de balas de arma de fogo e bitucas de cigarro, pena que na imagem não dê para vocês verem direito...




Autor: Wany

Obra: Triste attualità (Triste atualidade), 2007

Muito boa essa tela!! Não precisa nem de palavras, a imagem já diz tudo.


Todas as obras eram ótima, vou deixar o link do MAC caso vocês queiram dar uma olhada! http://www.macvirtual.usp.br/mac/templates/exposicoes/streetart/online.asp


Finalizando...

Design Hoje é a criação envolvendo toda a sociedade e sua atual situação, através das imagens é possível atingir todo o mundo atravessando a fronteira lingüística,  é fazer daquele que as vê sentir e ter consciência, fazer refletir!


Boa noite pessoal!!

Érika.

25 de abril de 2008

Quando design e função não se harmonizam


Sandálias 'croc' causam acidentes e polêmica nos Estados Unidos Há diversos relatos de crianças que tropeçaram em escadas rolantes. Fabricante mais famosa diz estar ciente de 'alguns poucos' problemas.
Calçado da moda no Brasil, o modelo "croc" (aquela sandália feita de borracha e com fendas para ventilação) é motivo de polêmica nos Estados Unidos. Nas últimas semanas surgiram diversos relatos de crianças que se acidentaram ao utilizar o calçado, principalmente em escadas rolantes. No maior sistema de metro dos EUA – o metrô de Washington – já foram até colocados anúncios alertando os usuários sobre o uso desse tipo de calçado nas escadas rolantes. Os cartazes mostram a foto de um crocodilo, mas não mencionam o modelo "croc" diretamente. De acordo com os relatos que apareceram nos Estados Unidos e até em Cingapura e no Japão, os acidentes com pé preso acontecem devido a dois dos principais atrativos para a compra do produto: flexibilidade e aderência. Algumas pessoas afirmam que o calçado fica preso nos “dentes” no fundo ou na parte superior da escada rolante, ou mesmo na fenda entre os degraus ou na lateral das escadas rolantes.

A Crocs, empresa sediada no Colorado e responsável pelo produto original (hoje o calçado é feito também por imitadores, mas foi esse produto que deu o nome genérico ao calçado), afirmou que a empresa não mantém um registro dos motivos dos chamados ao serviço ao consumidor. Mas a companhia afirma estar ciente de “alguns poucos” problemas envolvendo acidentes ligados aos calçados, que são feitos de resina sintética macia. “Por sorte, acidentes em escada rolante como o de Virginia são raros”, disse a empresa num comunicado. A empresa se refere ao caso de Rory McDermott, um garoto de quatro anos que prendeu seu pé no mês passado. Naquela momento ele calçava um Croc numa escada rolante num shopping Center no norte da Virginia. Sua mãe conseguiu libertá-lo, mas a unha do seu dedão foi quase completamente arrancada, causando sangramento intenso. No começo, a mãe de Rory não tinha idéia do que poderia ter causado o acidente. Só mais tarde alguém no hospital comentou algo sobre o calçado de seu filho. Então ela começou a suspeitar dos Crocs e fez uma pesquisa na internet. “Cheguei em casa e escrevi num buscador na internet as palavras Croc e escada rolante e começaram a aparecer várias histórias parecidas”, disse Jodi McDermott, de Vienna, Vancouver. “Se eu soubesse disso antes, meu filho nunca teria usado esse calçado." Todos os relatos de ferimentos graves envolviam crianças pequenas.
Japão
No Japão o governo alertou os consumidores na semana passada de que já recebeu 39 relatos de sandálias – em sua maioria Crocs ou similares – ficando presas em escadas rolantes do fim de agosto ao início de setembro. A maioria desses relatos parece envolver crianças pequenas, algumas de até dois anos de idade. Kazuo Motoya, do Instituto de Tecnologia e Avaliação do Japão, disse que as crianças estão mais sujeitas a acidentes com escadas rolantes, em parte porque elas ficam “pulando quando estão de pé na escada rolante, em vez de ficar atentas ao lugar em que seus pés estão”.
Cingapura
Em Cingapura, uma menina de 2 anos de idade usando tamancos de borracha – a marca não foi identificada – teve seu dedão completamente arrancado num acidente com escada rolante no ano passado, de acordo com relatos da mídia local. Estados Unidos E no aeroporto de Atlanta um menino de 3 anos usando Crocs sofreu um corte fundo na parte superior de seus dedos em junho. Esse foi um dos sete casos de calçado preso em aeroportos desde o dia primeiro de maio e cinco deles envolviam Crocs, segundo Roy Springer, gerente de operações da empresa que administra o terminal. Uma loja norte-americana que atende ao público infantil, a subsidiária da Mattel chamada "American Girl", colocou cartazes em três locais diferentes dando instruções para que os clientes calçando Crocs ou sandálias semelhantes usem os elevadores em vez das escadas rolantes.
No maior sistema de metro dos EUA – o metrô de Washington – já foram até colocados anúncios alertando os usuários sobre o uso desse tipo de calçado nas escadas rolantes. Os cartazes mostram a foto de um crocodilo, mas não mencionam o modelo "croc" diretamente. De acordo com os relatos que apareceram nos Estados Unidos e até em Cingapura e no Japão, os acidentes com pé preso acontecem devido a dois dos principais atrativos para a compra do produto: flexibilidade e aderência. Algumas pessoas afirmam que o calçado fica preso nos “dentes” no fundo ou na parte superior da escada rolante, ou mesmo na fenda entre os degraus ou na lateral das escadas rolantes.
Fonte: Globo Notícias


A matéria acima, veiculadas em vários jornais, chama a atenção para o debate sobre design e função. Design é fundamentalmente função ou simplesmente estilo?
As sandálias “Croc” foram originalmente desenhadas para serem usadas em barcos, onde o piso é escorregadio. No entanto seu uso virou uma febre e se tornou generalizado em todo o mundo, sendo inclusive muito copiadas.
Muitas vezes o design de um objeto tem como finalidade dar-lhe uma aparência sofisticada e conquistar o consumidor, sua qualidade ou seu uso adequado no entanto não condizem com a realidade. Eu particularmente concordo que nem sempre a função determina a forma, pois a identidade do objeto fica limitada. No entanto deve haver uma “honestidade” com relação ao estilo e a funcionalidade de um objeto. O consumidor, leigo, vê apenas o estilo do objeto; quando acidentes como este envolvendo as sandális “Croc” acontecem, ficam evidentes falhas no projeto do produto, trazendo descrédito para o design. É necessário atingir maturidade para aliar, de forma honesta, função e estilo.


Valdecir xavier

20 de abril de 2008

Reflexão das Entrevistas

Refletindo as últimas três entrevistas que fiz (Estevam, Sylvio e Heitor), achei que foram extremamente produtivas.

produziram respostas muito interessantes. Enquanto o Sylvio e o Heitor voltaram mais para o design como algo socialmente responsável, o Estevam direcionou suas respostas para a sustentabilidade do designer.

Destaco a resposta que cada um deu para o que mais incomoda cada designer sobre o design de hoje (questão 4):
Heitor: a confusão de o que é Design, como qualquer obra de arte é confudido como "design"
Sylvio: a inovação somente para aumentar a escravidão do homem ao objeto
Estevam: a concorrência dos designers amadores.

Também acho interessante dos porquês cada um escolheu ser designers. Todos disseram que sempre amaram desenhar e criar. Então a profissão acabou sendo apenas uma conseqüência.
Todos também concordaram que o design está passando por mudanças muitas rápidas hoje.

Sinto que o design de hoje, por estar passando por mudanças, é díficil de definir com palavras exatas. Mas acho que está havendo uma maior conscientização dos designers sobre as suas funções sociais.

-Emerson Tanaka

Entrevista com Designer: Estevam Abe

Nome: Estevam Abe
Empresa: designea
Cargo: Sócio, professor da ESPM
Formação: FAU (USP)


Nesta última sexta-feira (18/04/08) tive outra oportunidade para entrevistar um designer, Estevam Abe. Ele é sócio de um escritório novo de design, chamado designea.Também é professor da ESPM. Anteriormente ele era chefe de equipe na Futurebrand BC&H.

Na entrevista, também foram produzidas várias respostas interesantes. Como homem de negócios, ele apresentou um outro lado imporante para o design: a sustentabilidade do design como profissão.

Q3: Quais são as qualidades essenciais para um bom designer?
Ele desenvolveu um tripé para a composição do bom designer:
1. o profissional tem que ser responsável com suas obrigações e ter alguma aptidão para o lado adiministrativo do design.
2. ser criativo. Essa criatividade pode ser adiquirida ao longo do tempo através da observação do mundo a volta.
3. ter um bom senso estético para saber o que está sendo produzido realmente será bom e bonito.

Q4: Comparando as diferenças do design de hoje e de alguns anos e até umas décadas atrás, que mudanças positivas e negativas ocorreram nessa área?
O Estevam destacou de como o trabalho do designer, em empresas, deixou de ser artesanal graças aos computadores. Mas também destacou o lado dessa mudança: grande parte dos designers pulam a parte do esboço no papel, que possibilitaria mais idéias boas serem produzidas. Ele também destacou de como o designer é muito mais reconhecido como profissional.

Q5: O que mais lhe agrada e incomoda sobre o design de hoje?
O que mais o incomoda é a como algumas pessoas aprendem como manuzear um programa gráfico e se entitulam "designers" e assim, degridem a imagem do designer e também gera concorrência com os escritórios sérios, apesar das diferenças na qualidade serem berrantes.

Q6: Qual sua expectativa sobre o design de amanhã?
Ele espera que o reconhecimento do designer continue a aumentar cada vez mais e que as empresas valorizem cada vez mais o seu "capital humano" ao invés dos computadores.

reflexão:
Achei interessante ele apontar para o lado da sustentabilidade do design como profissão. De como o design estar passando por uma mudança muito rápida (também mencionada pelo Heitor e o Sylvio). E os designers serem cada vez mais reconhecidos e participarem cada vez mais no planejamento das empresas.

-Emerson Tanaka

Entrevista com Designer: Sylvio de Ulhôa Cintra

Nome: Sylvio de Ulhôa Cintra
Empresa: Ulhôa Cintra
Cargo: Sócio, professor da USP
Formação: FAU (USP)

Na sexta-feira do dia 11 de abril tive a oportunidade de entrevistar o professor de design na USP, Sylvio de Ulhôa Cintra Filho.

Ele optou por responder as perguntas de forma mais livre. Ligando umas com as outras.

Entre suas respostas interessantes, destaco:

O prof. Sylvio disse que o design tem um compromisso com a ética e a estética de como o homem utiliza o espaço para transmitir suas idéias.
Antigamente, o design era muito ligado à inovação e ao artesanato e à industrialização brasileira. Hoje, existe uma mudança em direção à conscientização do consumo e à ecologia, gerando, assim, a auto-sustentabilidade.
Para ele, o que mais o incomoda com o design é a "inovação desnecessária, dispensável" que seria a "escravização do homem" ao objeto. Disse que se deve evitar a "novidade pelo consumo" mas buscar inovação para melhorar a forma de como o homem se relaciona como o seu meio.

Reflexão:
Eu achei muito interessante quando ele disse que hoje há muita "inovação desnecessária", voltado somente às vendas porque, além do Heitor também ter mencionado isso, existe sim um fundamento muito sólido. Em muitos projetos atuais vêmos somente a preocupação de vender ao invés de ser para a melhoria no relacionamento do homem com o seu meio.

-Emerson Tanaka