Nome: Estevam Abe
Empresa: designea
Cargo: Sócio, professor da ESPM
Formação: FAU (USP)
Nesta última sexta-feira (18/04/08) tive outra oportunidade para entrevistar um designer, Estevam Abe. Ele é sócio de um escritório novo de design, chamado designea.Também é professor da ESPM. Anteriormente ele era chefe de equipe na Futurebrand BC&H.
Na entrevista, também foram produzidas várias respostas interesantes. Como homem de negócios, ele apresentou um outro lado imporante para o design: a sustentabilidade do design como profissão.
Q3: Quais são as qualidades essenciais para um bom designer?
Ele desenvolveu um tripé para a composição do bom designer:
1. o profissional tem que ser responsável com suas obrigações e ter alguma aptidão para o lado adiministrativo do design.
2. ser criativo. Essa criatividade pode ser adiquirida ao longo do tempo através da observação do mundo a volta.
3. ter um bom senso estético para saber o que está sendo produzido realmente será bom e bonito.
Q4: Comparando as diferenças do design de hoje e de alguns anos e até umas décadas atrás, que mudanças positivas e negativas ocorreram nessa área?
O Estevam destacou de como o trabalho do designer, em empresas, deixou de ser artesanal graças aos computadores. Mas também destacou o lado dessa mudança: grande parte dos designers pulam a parte do esboço no papel, que possibilitaria mais idéias boas serem produzidas. Ele também destacou de como o designer é muito mais reconhecido como profissional.
Q5: O que mais lhe agrada e incomoda sobre o design de hoje?
O que mais o incomoda é a como algumas pessoas aprendem como manuzear um programa gráfico e se entitulam "designers" e assim, degridem a imagem do designer e também gera concorrência com os escritórios sérios, apesar das diferenças na qualidade serem berrantes.
Q6: Qual sua expectativa sobre o design de amanhã?
Ele espera que o reconhecimento do designer continue a aumentar cada vez mais e que as empresas valorizem cada vez mais o seu "capital humano" ao invés dos computadores.
reflexão:
Achei interessante ele apontar para o lado da sustentabilidade do design como profissão. De como o design estar passando por uma mudança muito rápida (também mencionada pelo Heitor e o Sylvio). E os designers serem cada vez mais reconhecidos e participarem cada vez mais no planejamento das empresas.
-Emerson Tanaka
20 de abril de 2008
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